domingo, 16 de janeiro de 2011

Sempre contigo

Amor, dedico-te hoje estes versos de Eugénio de Andrade em memória da tua paixão pela escrita e pela leitura de grandes autores. Amor, até quando suportarei tua ausência? E como fazer para viver com ela em vez de ti?


Devias estar aqui rente aos meus lábios


Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um

- Eu vi a terra limpa no teu rosto,
Só no teu rosto e nunca em mais nenhum

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